terça-feira, 30 de junho de 2009
Fraquezas
Daring
«It is not because things are difficult that we do not dare; it is because we do not dare that they are difficult. »
Seneca
segunda-feira, 29 de junho de 2009
domingo, 28 de junho de 2009
The dark side again
My little girl
Drive anywhere
Do what you want
I don't care
Tonight
I'm in the hands of fate
I hand myself
Over on a plate
Now
Oh little girl
There are times when I feel
I rather not be
The one behind the wheel
Come
Pull my strings
Watch me move
I do anything
Please
Sweet little girl
I prefer
You behind the wheel
And me the passenger
Drive
I'm yours to keep
Do what you want
I'm going cheap
Tonight
You're behind the wheel, tonight
Nice summer nights
Penélope
Penélope sonhava com o circo desde criança. Tinha assistido várias vezes, enquanto criança, aos espectáculos que por altura do Natal apareciam na sua terra. Eram uma alegria! Seu pai costumava brincar, nessas ocasiões, sobre o grande acontecimento. Dizia que não podia estar constipada, senão não ia ao circo.
- Se espirras, não vais ao circo! – Dizia.
De todo o espectáculo, o seu número preferido era o dos malabaristas. Ao contrário das outras crianças, cujo número preferido era o dos palhaços, detestava aqueles narizes vermelhos e aquelas vestes de várias cores: os seus sorrisos assustavam-na e o seu aspecto lembrava-lhe seres maquiavélicos.
Também não apreciava os números que incluíam animais, pois achava uma crueldade atroz submetê-los a um espaço confinado e a demonstrações de “habilidades” ensaiadas, à custa de engodos e suborno alimentar.
À noite, após o regresso a casa e já na sua cama, fantasiava com o circo. Imaginava-se com asas negras a segurarem estranhamente a sua pseudo saia, collants às riscas e sandálias altas que destacavam a sua silhueta. Uma cartola repousava no alto da sua cabeça e conferia-lhe o título de fada do rock. A sua voz anunciava a presença de contorcionistas e emanava o mistério da penumbra que envolvia o espaço.
Mais tarde, acabou por apreender o misticismo que a atraía ao circo. Tudo era ilusão. Uma paragem no tempo e no espaço que, ao crescer, foi desaparecendo e revelou-se uma reminiscência mágica. Porém, ainda prevalecia no seu íntimo o desejo de fada e, através da sua música, contava histórias intermináveis sobre lugares ilusórios e irreais.
sexta-feira, 26 de junho de 2009
quinta-feira, 25 de junho de 2009
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Dead Poet's Society
Horácio, às voltas na tumba...
Numa das minhas últimas idas à praia, findo o dia, sentei-me numa esplanada com uma amiga e gozava, na sua plenitude, o entardecer. Olhos fechados, sabor a café nos lábios, inspirando aquele ar magnífico e expelindo o fumo do meu cigarro. Como tínhamos um jantar apalavrado, passado um pouco, lembrei-lhe que era altura de abandonar o paraíso e esticar as pernas. A caminho do carro, contou-me que estivera a escutar a conversa de dois amigos, sentados perto de nós e que não se coibiram de falar em voz alta. Dilema dos amigos: um tinha um grupo de amigos, quase todos solteiros, o outro tinha mais amigos casados. E? Não, não era um dilema, mas sim um drama! Questionavam-se sobre as diferenças. Bom, no fundo era só uma: residia no facto de, o que tinha os amigos casados, não saber onde encontrar “diversão rápida”. De referir que o outro, imediatamente, o colocou a par do (s) sítio (s). Explicou ainda que os seus amigos casados, hoje em dia, combinam saídas à noite só de homens e com um único objectivo: «carpe diem». Aqui, pardon my language, saltou-me a tampa! Já há algum tempo que ouço, cada vez mais, homens a proferir esta expressão com o mesmo sentido. Lá porque pode ser traduzida de Horácio como “colha o dia” ou “aproveite o momento”, não é desculpa para ser utilizada como sinónimo de quê? Usar e deitar fora? Trair, enganar, gozar ou fun? Não é esse o significado para mim e espero, para muitas outras pessoas como eu. Justificativa para o prazer imediato, sem medo do futuro, ok. Eu comungo mais da ideia do “captain, oh, my captain!”: «Carpe, carpe diem, colham o dia garotos, tornem extraordinárias as suas vidas.»
For me, is just more and more…. E, eu, strongly seize the day!
terça-feira, 23 de junho de 2009
Dream pink
domingo, 21 de junho de 2009
sábado, 20 de junho de 2009
...bom demais
O que ando a ler
quinta-feira, 18 de junho de 2009
Violin solo
Pieces of my soul
Encontro-me num local estranhamente íntimo
e, no entanto, desconhecido.
Sinto-me observada,
ao mesmo tempo que confortada e protegida.
Encolho-me.
Espero e aguardo pelo silêncio que se entranha no meu âmago.
Questiono-me por onde andarás agora.
Perscruto o lago: reflectem-se imagens de ti.
Brumas e árvores alinhadas numa fila interminável.
Só.
Sinto-me leve, mas curiosa. Não tenho calma.
Anseio a descoberta do que foste, não mais o que és.
Debruço-me sobre mim.
Escuto e ouço o estrondear de uma arma algures.
Nada mexe, porém. Nem eu.
Já não há sobressalto.
Desapareceu no mesmo momento em que fugiste.
Estico-me e abraço o espaço.
Estou aqui, agora.
Nada mais prevalece, a não ser o espelho das lembranças.
Rodopiam e ondulam sob o lago.
Já nem mergulho no seu encalço.
Algo estremece e os meus cabelos agitam-se.
Acaricio-os e sorrio.
Estou pronta para levantar-me e caminhar de novo.
terça-feira, 16 de junho de 2009
I wonder...
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Almoço de 15 de Agosto
Pranzo di ferragosto
· Comédia
Intérpretes: Gianni Di Gregorio, Maria Calì, Marina Cacciotti, Valeria De Francisciso Realização: Gianni Di Gregorioo Argumento: Gianni Di Gregorio
Gianni, um homem de meia-idade e filho único de uma viúva, vive com a mãe numa velha casa no centro de Roma. Tiranizado por ela, uma aristocrata em decadência, ocupa o seu dia a fazer-lhe as tarefas domésticas e as refeições. No primeiro dia de "Ferragosto", o administrador do condomínio propõe-lhe que fique com a sua mãe em casa durante os dois dias de férias. Em troca promete-lhe o cancelamento das dívidas acumuladas ao longo dos anos, sobre as despesas do condomínio. Gianni vê-se forçado a aceitar...
Vale a pena ver como as questões da terceira idade são abordadas de uma forma tão simples e, ao mesmo tempo, colocar-nos um sorriso nos lábios. Pena a tradução infantil de Dartacão....
quarta-feira, 10 de junho de 2009
domingo, 7 de junho de 2009
Coincidências?
Terminado o dia de eleições...
...devo confessar que após percorrer todos os canais e ter ouvido os vários intervenientes, "vencedores" e "vencidos", fiquei no mesmo estado que a minha televisão.
sábado, 6 de junho de 2009
Por cá mesmo...
Nem o tempo ajuda....
Tetris/ Cubo Mágico
Nem queria acreditar que o Tetris perfaz 25 anos. Não queria, porque isso leva-me a pensar na minha idade, hehe. Mas trouxe-me doces recordações e «vícios» da minha adolescência. Lembrei-me, imediatamente, das horas que passava a tentar passar de nível e da competição com os meus amigos. Por osmose, veio-me logo também a imagem do famoso Cubo Mágico, que tantas horinhas de sono me roubou. Naquela altura, não havia carneiro suficiente que suplantasse as imagens na minha cabeça, antes de conseguir dormir, das peças do Tetris a encaixarem-se umas nas outras, ou o desvendar da solução mágica para as cores do cubo ficarem certinhas. Belos tempos!
Cada país tem o que merece
Itália tem Mara Carfagna como Ministra da Família...
Portugal, tem isto!
É triste, muito triste...
Assim é difícil esquecer a crise!