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sexta-feira, 3 de março de 2017

Bright Star

Bright star, would I were stedfast as thou art-- 
Not in lone splendour hung aloft the night
And watching, with eternal lids apart,
Like nature's patient, sleepless Eremite,
The moving waters at their priestlike task
Of pure ablution round earth's human shores,
Or gazing on the new soft-fallen mask
Of snow upon the mountains and the moors--
No--yet still stedfast, still unchangeable,
Pillow'd upon my fair love's ripening breast,
To feel for ever its soft fall and swell,
Awake for ever in a sweet unrest,
Still, still to hear her tender-taken breath,
And so live ever--or else swoon to death.
John Keats

A Dream Within A Dream

Take this kiss upon the brow! 
And, in parting from you now,
Thus much let me avow-
You are not wrong, who deem
That my days have been a dream;
Yet if hope has flown away
In a night, or in a day,
In a vision, or in none,
Is it therefore the less gone?
All that we see or seem
Is but a dream within a dream.
I stand amid the roar
Of a surf-tormented shore,
And I hold within my hand
Grains of the golden sand-
How few! yet how they creep
Through my fingers to the deep,
While I weep- while I weep!
O God! can I not grasp
Them with a tighter clasp?
O God! can I not save
One from the pitiless wave?
Is all that we see or seem
But a dream within a dream?
Edgar Allan Poe

O que ando a ler


domingo, 19 de abril de 2015

"I Said to Love"

I said to Love, 
"It is not now as in old days
When men adored thee and thy ways 
All else above;
Named thee the Boy, the Bright, the One
Who spread a heaven beneath the sun,"
I said to Love.
I said to him,
"We now know more of thee than then;
We were but weak in judgment when,
With hearts abrim,
We clamoured thee that thou would'st please
Inflict on us thine agonies,"
I said to him.
I said to Love,
"Thou art not young, thou art not fair,
No faery darts, no cherub air,
Nor swan, nor dove
Are thine; but features pitiless,
And iron daggers of distress,"
I said to Love.
"Depart then, Love! . . .
- Man's race shall end, dost threaten thou?
The age to come the man of now
Know nothing of? -
We fear not such a threat from thee;
We are too old in apathy!
Mankind shall cease.--So let it be,"
I said to Love.
Thomas Hardy

"HALCYON DAYS" by Walt Whitman

Not from successful love alone,
Nor wealth, nor honor'd middle age, nor victories of politics or 
war; 
But as life wanes, and all the turbulent passions calm,
As gorgeous, vapory, silent hues cover the evening sky,
As softness, fulness, rest, suffuse the frame, like freshier, balmier
air,
As the days take on a mellower light, and the apple at last hangs
really finish'd and indolent-ripe on the tree,
Then for the teeming quietest, happiest days of all!
The brooding and blissful halcyon days!

O que é a verdade?

Questiono-me se a sei às vezes, quando sou tão peremptória em tomar decisões com base naquilo que assumo como "preto no branco". Que sei eu? A distância no tempo e no espaço podem levar-nos a ponderar e refletir em momentos que achámos ter toda a razão do mundo e, afinal, talvez estivesse completamente errada. A distância devolve-nos o sentimento, o mais puro, o mais sentido, aquele precioso desejo de felicidade, que nos devolve a esperança e a paz anterior. Porque isso, sim, é verdade, ou foi. A essência dos sentidos: ouvir a cumplicidade, cheirar os nossos anseios, tocar as nossas almas, saborear as nossas brincadeiras e olharmos-nos sem serem necessárias palavras. Tudo o resto, evapora-se. Já não estamos juntos, mas fica essa verdade, porque a sinto.

segunda-feira, 30 de março de 2015

O que eu penso?

A biblioteca é um problema da escola, do município, do Estado. É um problema de todos nós.

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Se não há equipa, maior a resistência à mudança

«Quando a cultura resiste à mudança: caminhos para a diferenciação competitiva e liderança de mercado.
Quem tem responsabilidades de gestão sabe que precisa de reposicionar a empresa. A forma como as pessoas fazem a empresa funcionar, pensar e agir pode ser válida hoje, mas no futuro que tem em perspetiva, os métodos atuais não vão funcionar. O desafio é mover a organização do lugar onde se posiciona para onde necessita estar, de forma a concretizar a sua visão para o futuro. É necessário atuar, antes que esse futuro o atropele.
Qualquer que seja o rumo que pretenda dar à organização, precisará do apoio e compromisso de grande maioria dos diretores e demais colaboradores, para que essas iniciativas tenham sucesso. Para que as pessoas abracem a nova visão e cooperem de forma a alcançá-la é bastante mais desafiador do que a própria definição do novo rumo. É natural a resistência à mudança ou existe algo mais básico do que isso? O desafio é compreender o que tem de ser feito enquanto a organização continua a vida normal.
A chave para uma mudança significativa subjaz ao alinhamento dos pensamentos, ações e comportamento (a manifestação da cultura organizacional) com uma visão claramente comunicada.»

in Marketeer, setembro 2003 (artigo elaborado por James F. Hugget, vice-presidente, Partner e consultor sénior da AchieveGlobal).

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

I need to believe...

A minha vida tem tido tantas ramificações ultimamente que dificilmente conseguiria condensá-las numa página. Mas voltei para o meu abrigo, para o meu espaço digital, para as coisas que fazem parte do meu ser, para mim mesma. Cada vez mais, sinto a necessidade de voltar para mim. Eu sou a pessoa mais importante da minha vida. Sem mim, não existia. Todos os momentos da minha vida em que me esqueci de mim, sofri. E estou farta de sofrer, especialmente por causa dos outros. Agora só falta acreditar!

O melhor de 4 casamentos e um funeral



Conheci pela primeira vez este poema quando vi o filme. Apaixonei-me de imediato, como é meu hábito e em dias tristes ilumina de uma forma bizarra a minha alma.


Funeral Blues


Stop all the clocks, cut off the telephone,
Prevent the dog from barking with a juicy bone,
Silence the pianos and with muffled drum
Bring out the coffin, let the mourners come.

Let aeroplanes circle moaning overhead
Scribbling on the sky the message 'He is Dead'.
Put crepe bows round the white necks of the public doves,
Let the traffic policemen wear black cotton gloves.

He was my North, my South, my East and West,
My working week and my Sunday rest,
My noon, my midnight, my talk, my song;
I thought that love would last forever: I was wrong.

The stars are not wanted now; put out every one,
Pack up the moon and dismantle the sun,
Pour away the ocean and sweep up the wood;
For nothing now can ever come to any good.



Wystan Hugh Auden

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Descobri que sou



Descobri o que já há algum tempo sabia: sou inconstante, complexa e bastante complicada, portanto, basicamente, imprópria até para consumo pessoal.

sexta-feira, 23 de março de 2012

quinta-feira, 15 de março de 2012

Hearing

Sometime around midnight, I didn't fell asleep. I turned over, again and again, in my bed, wondering about tomorrow. I'm under pressure and I want to go away, walking in the sand, watching the sea, hearing and feeling the wind, closing my eyes, earning some peace of mind. The noise of all that explodes in my head and I reach my quiet place. Or not.

E não é que acertou?!

Hoje, por acaso, li o meu horóscopo, coisa que faço raramente e à qual nunca dei especial atenção. Mas, fiquei impressionada, pois é exatamente assim que me sinto neste momento.
Dizia, então:
«As mudanças e alterações, ocorridas nos últimos anos, mostram-lhe a necessidade de parar, de vez em quando, para fazer o ponto de situação e saber claramente para onde quer ir.» 


 

terça-feira, 13 de março de 2012

Escapadela

E não sei para onde vou, nem como vou, nem se quero ir. Já encarei, já desmistifiquei, já aqui voltei e nada encontrei. Quero partir, descobrir e tornar a sentir, sair deste turbilhão de emoções, em que me encontro.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

SHE WALKS IN BEAUTY

by: George Gordon (Lord) Byron (1788-1824)
      HE walks in beauty, like the night
      Of cloudless climes and starry skies;
      And all that's best of dark and bright
      Meet in her aspect and her eyes:
      Thus mellow'd to that tender light
      Which heaven to gaudy day denies.
       
      One shade the more, one ray the less,
      Had half impair'd the nameless grace
      Which waves in every raven tress,
      Or softly lightens o'er her face;
      Where thoughts serenely sweet express
      How pure, how dear their dwelling-place.
       
      And on that cheek, and o'er that brow,
      So soft, so calm, yet eloquent,
      The smiles that win, the tints that glow,
      But tell of days in goodness spent,
      A mind at peace with all below,
      A heart whose love is innocent!

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Já reservei!!!

O L E I T O R (excertos) de Teolinda Gersão

Sempre gostei de ler e nunca pensei que daí me pudesse vir algum mal. (...)
Ler era mais urgente do que tudo, varria-me o que trazia na cabeça – fadiga, preocupações, ansiedade, as coisas ruins do dia.
Frequentemente a vontade de saber o fim da história não me deixava parar antes da última página. Houve ocasiões em que adormeci de estômago vazio, vestido, sem tomar banho nem apagar a luz. O livro caía-me da mão, quando o sono me vencia. (...)
Quais são os (livros) que prefiro? Policiais, claro, gosto sobretudo de policiais. De Agatha Christie, especialmente. (...) Não há como os policiais para nos levarem para longe de onde estamos. Não é que eu não gostasse de ser maquinista. Mas é uma vida solitária, conduzir comboios. Está-se no meio da gente, mas sozinho, e quase não se fala com ninguém. (...)
As ruas à chuva. Também nos livros de Agatha Christie muitas vezes chovia. Não, eu nunca tinha ido a Inglaterra. Gostaria de ver Londres, mas também gostaria de ver o campo, sempre ouvira gabar o campo inglês.
Agatha Christie também devia gostar do campo, porque a maior parte dos seus livros se passa em pequenas localidades provincianas, onde todas as pessoas se conhecem, têm estas profissões ou aquelas, estes hábitos, defeitos, virtudes e tiques, moram em casas com jardim, têm determinado tipo de cortinas, mobílias de estilo ou móveis antiquados, e muitas vezes chuva nas janelas.
À primeira vista tudo aquilo nos é familiar, porque as personagens são iguais a qualquer pessoa, (...) parecem-se connosco ou com alguém que conhecemos, e por isso são-nos simpáticas. (...)
As pessoas têm histórias, culpas, terrores, vícios secretos. Todas elas escondem qualquer coisa. (...)
Ler é uma excelente forma de passar o tempo, sempre achei. Na última página fico do lado dos inocentes e felizes. A história acabou e tive a sensação da curiosidade satisfeita, porque fiquei a saber tudo. Ponto final. Posso passar a outro livro, outra aventura. (...)
Pensei estas coisas e outras, um dia e outro dia, enquanto s estações se sucediam, e o comboio deslizava sobre as linhas.
E assim poderia ter continuado, se de repente não me assaltasse a ideia de que podia trazer um livro, abri-lo no tablier ou sobre os joelhos, e ir lendo, um instante aqui e outro ali, quando o comboio parava. (...)
Foi esta ambição que me perdeu. A princípio tudo ia bem, cheguei a ler vários livros deste modo, aproveitando os segundos, nas paragens. Mas depois isso não me pareceu suficiente para a minha fome de leitura, e experimentei continuar a ler dentro do túnel, depois de pôr de novo o comboio em marcha. Era perfeitamente possível, verifiquei com surpresa e regozijo, porque grande parte da condução era automatizada.
Nessa altura senti-me no melhor dos mundos e felicitei-me por ser tão inteligente. Conseguia fazer o que mais gostava, dedicar-me a um passatempo nas horas de trabalho, e para cúmulo ainda era pago por isso. (...)
O que falhou então? Uma coisa mínima, ridícula: a fita magnética descontrolou-se e ficou uma estação atrasada. (...)
Não dei conta, embrenhado na leitura não ouvia a voz da gravação. (...) Foi esse pormenor que me perdeu. (...)
Ninguém se incomodou – excepto um dos passageiro, que se fixou nesse detalhe e veio até à cabine onde eu estava, para me avisar do descontrole da fita.
Imagino que abriu a boca, certamente para dizer isso, mas não disse nada, ficou de boca aberta, do lado de lá do vidro, a olhar para mim e para o livro que eu tinha aberto em frente. (...)
Perdi o emprego e, segundo parece, ainda tive sorte de não ter sido julgado por pôr em risco a vida alheia, e ser considerado candidato a homicida. (...)
Aparentemente, agora teria muito tempo para ler. No entanto tudo o que leio são anúncios – essa preocupação, e a ida a algumas entrevistas que terminam sempre em exclusões, ocupa-me os dias.
No entanto, mesmo que tivesse muito tempo para mim, não sei se leria como antes. Embora me envergonhe de o dizer, tenho uma saudade imensa de ler na cabine do maquinista. Não porque quisesse pôr em risco a vida de ninguém, mas porque lá dentro tudo se ajustava tão perfeitamente. No comboio e no livro, as linhas eram de certo modo paralelas. Ler também era seguir assim, por um túnel escuro, e chegar, de quando em quando, a uma plataforma iluminada.
Teolinda Gersão, Histórias de Ver e Andar, Publicações Dom Quixote

J'aime cet homme brutalement!

Os professores, por José Luís Peixoto
Artigo | 15 Outubro, 2011 - 00:17
O mundo não nasceu connosco. Essa ligeira ilusão é mais um sinal da imperfeição que nos cobre os sentidos. Chegámos num dia que não recordamos, mas que celebramos anualmente; depois, pouco a pouco, a neblina foi-se desfazendo nos objetos até que, por fim, conseguimos reconhecer-nos ao espelho. Nessa idade, não sabíamos o suficiente para percebermos que não sabíamos nada. Foi então que chegaram os professores. Traziam todo o conhecimento do mundo que nos antecedeu. Lançaram-se na tarefa de nos atualizar com o presente da nossa espécie e da nossa civilização. Essa tarefa, sabemo-lo hoje, é infinita.
O material que é trabalhado pelos professores não pode ser quantificado. Não há números ou casas decimais com suficiente precisão para medi-lo. A falta de quantificação não é culpa dos assuntos inquantificáveis, é culpa do nosso desejo de quantificar tudo. Os professores não vendem o material que trabalham, oferecem-no. Nós, com o tempo, com os anos, com a distância entre nós e nós, somos levados a acreditar que aquilo que os professores nos deram nos pertenceu desde sempre. Mais do que acharmos que esse material é nosso, achamos que nós próprios somos esse material. Por ironia ou capricho, é nesse momento que o trabalho dos professores se efetiva. O trabalho dos professores é a generosidade.
Basta um esforço mínimo da memória, basta um plim pequenino de gratidão para nos apercebermos do quanto devemos aos professores. Devemos-lhes muito daquilo que somos, devemos-lhes muito de tudo. Há algo de definitivo e eterno nessa missão, nesse verbo que é transmitido de geração em geração, ensinado. Com as suas pastas de professores, os seus blazers, os seus Ford Fiesta com cadeirinha para os filhos no banco de trás, os professores de hoje são iguais de ontem. O ato que praticam é igual ao que foi exercido por outros professores, com outros penteados, que existiram há séculos ou há décadas. O conhecimento que enche as páginas dos manuais aumentou e mudou, mas a essência daquilo que os professores fazem mantém-se. Essência, essa palavra que os professores recordam ciclicamente, essa mesma palavra que tendemos a esquecer.
Um ataque contra os professores é sempre um ataque contra nós próprios, contra o nosso futuro. Resistindo, os professores, pela sua prática, são os guardiões da esperança. Vemo-los a dar forma e sentido à esperança de crianças e de jovens, aceitamos essa evidência, mas falhamos perceber que são também eles que mantêm viva a esperança de que todos necessitamos para existir, para respirar, para estarmos vivos. Ai da sociedade que perdeu a esperança. Quem não tem esperança não está vivo. Mesmo que ainda respire, já morreu.
Envergonhem-se aqueles que dizem ter perdido a esperança. Envergonhem-se aqueles que dizem que não vale a pena lutar. Quando as dificuldades são maiores é quando o esforço para ultrapassá-las deve ser mais intenso. Sabemos que estamos aqui, o sangue atravessa-nos o corpo. Nascemos num dia em que quase nos pareceu ter nascido o mundo inteiro. Temos a graça de uma voz, podemos usá-la para exprimir todo o entendimento do que significa estar aqui, nesta posição. Em anos de aulas teóricas, aulas práticas, no laboratório, no ginásio, em visitas de estudo, sumários escritos no quadro no início da aula, os professores ensinaram-nos que existe vida para lá das certezas rígidas, opacas, que nos queiram apresentar. Se desligarmos a televisão por um instante, chegaremos facilmente à conclusão que, como nas aulas de matemática ou de filosofia, não há problemas que disponham de uma única solução. Da mesma maneira, não há fatalidades que não possam ser questionadas. É ao fazê-lo que se pensa e se encontra soluções. 
Recusar a educação é recusar o desenvolvimento.
Se nos conseguirem convencer a desistir de deixar um mundo melhor do que aquele que encontrámos, o erro não será tanto daqueles que forem capazes de nos roubar uma aspiração tão fundamental, o erro primeiro será nosso por termos deixado que nos roubem a capacidade de sonhar, a ambição, metade da humanidade que recebemos dos nossos pais e dos nossos avós. Mas espero que não, acredito que não, não esquecemos a lição que aprendemos e que continuamos a aprender todos os dias com os professores. Tenho esperança.
Artigo de José Luís Peixoto, publicado na revista Visão de 13 de Outubro de 2011

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Oliver Twist


Oliver Twist is unfortunate enough to have his mother expire while giving birth to him in a workhouse towards the middle of the nineteenth century. A ward of the Parish orphanage, he is transferred back to the workhouse when he is almost ten years old. After casting lots with the rest of the starving boys, Oliver is chosen to ask for more gruel. Desperate from hunger and reckless with misery, Oliver keeps his end of the deal and asks for more. Oliver is ejected from the workhouse by his 'kind' benefactors, taking up service as an undertaker's apprentice. Oliver resolves to run away after further cruel treatment, finding himself on the long and hard road to London. Oliver considers himself fluky to meet a stranger along the way, Jack Dawkins, who offers him food and a place to stay in London. Jack informs Oliver that he is better known as 'the Artful Dodger', a protégé of an elderly, Jewish gentleman known as Fagin. Oliver falls foul of the law when accompanying two of his new colleagues while they relieve a respectable, old gentleman of his handkerchief, realizing with horror that he has naively fallen in with a gang of pick-pockets. Deserted at high speed by the real culprits, then captured and assumed to be the thief, he is brought before the magistrate. The victim of the theft, a Mr. Brownlow, takes pity on Oliver and is not altogether sure that Oliver took his handkerchief in the first place. Unwilling to press charges, Mr. Brownlow eventually persuades the magistrate to release Oliver. The night spent in the cell and the trauma of the hearing prove too much for Oliver's frail constitution and he takes a fever. Oliver wakes up many days later to find himself in a comfortable bed, in the very comfortable residence of Mr. Brownlow at Penton Ville. Oliver's situation is clearly much improved, but the old Jew, Fagin, worried about information regarding the nature and whereabouts of his operation being relayed to the police, plots to steal Oliver away from his new home.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Album cover

Egito

Três fragmentos iniciais de "Janela dos Caos"
Murilo Mendes

1

Tudo se passa
Num Egito de corredores aéreos,
Numa galeria sem lâmpadas
À espera de que Alguém
Desfira o violoncelo
- Ou teu coração?
Azul de guerra.


2

Telefonam embrulhos,
Telefonam lamentos,
Inúteis encontros,
Bocejos e remorsos.

Ah! Quem telefonaria o consolo,
O puro orvalho
E a carruagem de cristal.


3

Tu não carregaste pianos
Nem carregaste pedras,
Mas tua alma subsiste
- Ninguém se recorda
E as praias antecedentes ouviram -
O canto dos carregadores de pianos,
O canto dos carregadores de pedras.
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