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segunda-feira, 17 de maio de 2010

My knew thing


com sumo de maracujá, of course!!!

Lost in translation

Dou por mim a pensar que a tradução de uma língua para outra não é mais difícil do que a nossa própria. Quantos erros já cometi ao «traduzir» algo que me disseram na minha própria língua? Imensos. Tantos ou mais do que para o francês ou o inglês. Displicentemente, todos achamos graça e empregamos a expressão: «a língua portuguesa é traiçoeira.». Mas é um facto. É mesmo, mesmo. Outros, nas suas línguas maternas, queixar-se-ão do MESMO. Pondero seriamente a possibilidade de ser algo inerente à raça humana. Pensamos com o coração e não com a razão, na maior parte das vezes. Partilho da ideia de Unamuno quando este proferiu que o homem «é um animal afectivo ou sentimental» (in 'Do Sentimento Trágico da Vida’ ). Efectivamente, o que nós temos de racional? Muito pouco. No fim, nada importa a não ser o que sentimos, por mais irracional que o seja.

Tribo


Para quem gosta de poesia, aqui fica o apontamento de uma colega minha, cuja dedicatória é deliciosa:

À minha mãe, tias, primas, amigas, conhecidas
- numa palavra, a todas as mulheres,
Feiticeiras lutadoras,
No tempo passado e no tempo presente,
Que recusaram soçobrar no limite das suas forças.

E de ventres fecundos,
Entraram na floresta e popularam a tribo.

Smile


Lagoa











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