domingo, 22 de fevereiro de 2009
Um lugar recorrente
Há sempre que voltar e retornar a determinados espaços únicos que são nossos e dar-lhes a devida valorização, quanto muito pela persistência contínua em abrir horizontes e desbravar mentalidades e ideologias.
Educar não passa somente por ensinar conteúdos, regras e condutas, mas também por conduzir e orientar as novas gerações a contemplar novos mundos, perspectivas e lugares.
Nessa óptica, tentei proporcionar aos meus alunos uma visita a esse sítio magnífico, a Fundação Calouste Gulbenkian, onde visitámos e fomos conduzidos ao longo de uma exposição digna de olhar. As suas directizes eram simples: observar, sentir, planar e reflectir sobre a supracitada.
Pelo feedback posterior, senti plenamente «vale sempre a pena, quando a alma não é pequena»!
Weltliteratur. Madrid, Paris, Berlim, São Petersburgo, o Mundo!
20 de Novembro de 2008
A expressão de Goëthe, associada ao verso de Cesário Verde, para mostrar a literatura portuguesa do Mundo, numa exposição singular que conta com o comissariado de António M. Feijó e a concepção dos arquitectos Francisco e Manuel Aires Mateus. Textos literários, documentos e obras de arte apresentados em 11 salas autónomas que mostram a literatura e os autores da geração de Fernando Pessoa.
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Soigner
«A Enfermagem é uma arte; e para realizá-la como arte, requer uma devoção tão exclusiva, um preparo tão rigoroso, quanto a obra de qualquer pintor ou escultor; pois o que é tratar da tela morta ou do frio mármore comparado ao tratar do corpo vivo, o templo do espírito de Deus? É uma das artes; poder-se-ia dizer, a mais bela das artes!»
Pregões de Lisboa
Autor: Euclides Cavaco
Intérprete: Al Raposo
Mal rompeu a madrugada,
Já Lisboa era acordada,
Com seus pregões matinais,
Pela varina peixeira,
Lá pròs lados da Ribeira,
Ou o ardina dos jornais.
A Rita da fava rica,
Que vem do bairro da Bica,
Traz pregões à sua moda.
E o homem das cautelas,
Diz p’las ruas e vielas,
Amanhã, é que anda a roda…
Apregôa-se a castanha,
Desde o Rossio ao Saldanha,
Os pregões são sempre assim,
Flores na Praça da Figueira
E diz cada vendedeira
Ó freguês!.. compre-me a mim !…
E de canastra à cabeça,
Quase até que anoiteça,
Há em mil bocas pregões.
Mas não se vê já passar,
A figura popular,
Da Rosinha dos limões !…
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