«o meu coração fez ninho dentro do teu em segredo» J.P.M.
Já não sei o que esperar. Sinto um misto de alegria e tristeza ao mesmo tempo. Transmites tanta coisa em que quero acreditar, mas mantenho os meus medos e incertezas. Recolho-me nos sentimentos e retraio-me nas emoções. Calo-me, apenas dizendo o mínimo, quando gostaria de dizer-te o mundo. A garganta está de conluio e as palavras ficam retidas, não saindo qualquer tipo de som. Há muito que não me dizem com esses termos, o que tens dito. Encolho-me e enfio-me na “toca”, perante cada uma nova que proferes. Acredita, gostaria muito que fosse verdade, não sei se é verdade e se é, como saber?! Tenho dificuldades em manter a calma, já mo disseram inclusive, como sendo algo que me prejudica. Acredito, cada vez mais. Porém, como Pessoa, ao pé da boca tenho sempre “quem tem calma, não tem alma”. Várias podem ser as interpretações, porém a minha passa por acreditar que quem tem calma pensa com muita antecipação nas coisas, demasiado, acabando por não ser genuíno. Já não sei nada, mais uma vez.
«O que "lá está" é sempre uma outra coisa....» J.P.M.