Questiono-me se a sei às vezes, quando sou tão peremptória em tomar decisões com base naquilo que assumo como "preto no branco". Que sei eu? A distância no tempo e no espaço podem levar-nos a ponderar e refletir em momentos que achámos ter toda a razão do mundo e, afinal, talvez estivesse completamente errada. A distância devolve-nos o sentimento, o mais puro, o mais sentido, aquele precioso desejo de felicidade, que nos devolve a esperança e a paz anterior. Porque isso, sim, é verdade, ou foi. A essência dos sentidos: ouvir a cumplicidade, cheirar os nossos anseios, tocar as nossas almas, saborear as nossas brincadeiras e olharmos-nos sem serem necessárias palavras. Tudo o resto, evapora-se. Já não estamos juntos, mas fica essa verdade, porque a sinto.
Sem comentários:
Enviar um comentário