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quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Carnival in Venice

Pessoalmente, detesto o carnaval. Em Veneza fui invadida por uma panóplia de máscaras e comerciantes, por sinal bastante desagradável: os venezianos na sua maior parte, pelo menos aqueles com quem lidei, não são bons vendedores, nem primaram pela simpatia ou bom atendimento. Contam-se pelos dedos da mão, talvez meia dúzia, os bons profissionais. Depois acrescenta-se a miscelânea de máscaras com que nos deparamos, bem como os variadíssimos preços, alguns de tirar a respiração! Apesar de tudo isto, a ir a algum carnaval de propósito elegeria, sem dúvida, o veneziano. Há que reconhecer a beleza, a história e a mística inerente a certas máscaras, tal como à famosa «Commedia dell'Arte». Comungo das ideias que aqui vos deixarei, retiradas de um livro que por lá comprei, note-se: baratinho. Das poucas coisas...



















«Masks are a mélange of truth and deception, sincerity and illusion; their origins are difficult to trace yet, since their exclusively ritual debut, masks have retained over history that transgressive concept that underlies every form of disguise. Queen of the carnival, that knows no distinctions between actors and spectators, the mask ensures a temporary escape from daily life by releasing the more repressed instincts and at the same time highlights human aspects that social life normally denies, revealing at times even certain hidden truths. It is no coincidence that Oscar Wilde, in one of his famous aphorisms, said that "a man is not much when he speaks in first person; give him a mask and he will tell you the truth". »

in Venetian Masks and the "Commedia dell'Arte"

1 comentário:

  1. E quantas e quantas vezes nos apetece colocar uma máscara…uma só...por um momento, ainda que breve e encarnar numa outra personagem. E esquecer e voarmos …só um pouco mais! Beijos

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