Quando acordamos e tomamos consciência do que nos espera nesse dia, criar alento e fôlego para nos levantarmos..... Lenta sensação de frio no estômago apodera-se de nós, o pânico está instalado!
Mexemos um braço, esticamos as pernas, inspiramos bem fundo...... O dorso dobra-se e rebolamos literalmente para fora da cama. Um pé à frente do outro, dirigimo-nos à casa de banho e olhamos para o espelho: «Jesus, quero voltar a enfiar-me debaixo dos lençóis!»
Seis e meia da manhã. Neura a trautear na cabeça. Estridente, lenta, mas acutilante. Custa a desaparecer, dói e instala-se pelo corpo inteiro, deambulando qual sanguessuga espirrando sangue. Bato contra a porta! O corredor afigura-se-me um funil. A diminuta janela da casa de banho trespassa uma luminosidade que ofusca os meus olhos.
Banho! Água que corre pela face ainda marcada pelos vincos da almofada.... Fecho os olhos e acolho o despertar, mesmo que o meu íntimo o rejeite naturalmente.
Disparo contra o armário e retiro uma indumentária qualquer. Engulo algo para forrar o estômago e absorvo com todos os meus sentidos o café. Adoro café...... Estou a visualizar o vapor, o odor, o sabor!! … Melhor? Só o cigarro que o secunda. Inalo e a sensação de abandono apodera-se do meu pensamento e de todos os meus sentidos.....
Ao volante do carro ainda vou naquelas nuvens, a cabeça transforma-se numa entidade à parte do corpo. Uma, prega pé a fundo devido à saída tardia e arrastada de casa, a outra, navega entre o turbilhão de ideias e a audição da RFM. «Café da manhã», o meu programa preferido de rádio, seguido do «Oceano Pacífico». Um de manhã, o outro à noite.
Mexemos um braço, esticamos as pernas, inspiramos bem fundo...... O dorso dobra-se e rebolamos literalmente para fora da cama. Um pé à frente do outro, dirigimo-nos à casa de banho e olhamos para o espelho: «Jesus, quero voltar a enfiar-me debaixo dos lençóis!»
Seis e meia da manhã. Neura a trautear na cabeça. Estridente, lenta, mas acutilante. Custa a desaparecer, dói e instala-se pelo corpo inteiro, deambulando qual sanguessuga espirrando sangue. Bato contra a porta! O corredor afigura-se-me um funil. A diminuta janela da casa de banho trespassa uma luminosidade que ofusca os meus olhos.
Banho! Água que corre pela face ainda marcada pelos vincos da almofada.... Fecho os olhos e acolho o despertar, mesmo que o meu íntimo o rejeite naturalmente.
Disparo contra o armário e retiro uma indumentária qualquer. Engulo algo para forrar o estômago e absorvo com todos os meus sentidos o café. Adoro café...... Estou a visualizar o vapor, o odor, o sabor!! … Melhor? Só o cigarro que o secunda. Inalo e a sensação de abandono apodera-se do meu pensamento e de todos os meus sentidos.....
Ao volante do carro ainda vou naquelas nuvens, a cabeça transforma-se numa entidade à parte do corpo. Uma, prega pé a fundo devido à saída tardia e arrastada de casa, a outra, navega entre o turbilhão de ideias e a audição da RFM. «Café da manhã», o meu programa preferido de rádio, seguido do «Oceano Pacífico». Um de manhã, o outro à noite.
Que esse início de um dia seja o início do sentimento deste blog. Parabéns!
ResponderEliminarGosto de te ler.
Gosto da imagem que escolheste.
Que contes muitos...
Obrigado por me seguires no fora de cena... :-)
p